Ontem assisti boa parte do que é,
hoje, o maior clássico do futebol mundial: Real Madrid x Barcelona. E o que vi
me deixou assustado, em relação ao que espera o Santos no mundial interclubes.
O Real Madrid é um supertime, vinha embalado, líder disparado do campeonato
espanhol. Cristiano Ronaldo está em grande fase e é a estrela maior do elenco
mais caro do planeta, no qual também brilham Casillas, Özil, Xabi Alonso, Di
Maria e Benzema. Para se ter uma idéia da qualidade do plantel galáctico, Khedira,
Kaká e Higuaín esquentam banco no Bernabéu.
Pois bem, o clube catalão simplesmente ignorou os merengues, ganhou de três e poderia ter feito cinco ou seis. Foi um passeio. E é isso que espera os meninos da vila, caso não tenhamos nenhuma surpresa no dia 14 de dezembro, quando Santos e Barça enfrentam os fracos Kashiwa Reysol e Al-Sadd, respectivamente.
Pois bem, o clube catalão simplesmente ignorou os merengues, ganhou de três e poderia ter feito cinco ou seis. Foi um passeio. E é isso que espera os meninos da vila, caso não tenhamos nenhuma surpresa no dia 14 de dezembro, quando Santos e Barça enfrentam os fracos Kashiwa Reysol e Al-Sadd, respectivamente.
O Santos pode ser campeão? Pode, mas se isso ocorrer, certamente será parecido com as últimas conquistas sulamericanas no torneio, ou seja, no sufoco.
Há exatos trinta anos, o Flamengo se impôs ante o Liverpool, enfiando 3x0 numa vitória incontestável. Não sou rubro-negro, mas aquele timaço de Zico, Junior, Adílio e Leandro era realmente espetacular. De lá pra cá, nunca vi uma vitória tranqüila de um clube brasileiro. E olha que já foram cinco conquistas: três do São Paulo, uma do Grêmio e outra do Internacional. Isso sem considerarmos o título meia-boca do Corínthians em 2000, que chegou lá mesmo sem ter conquistado a Libertadores.
No esperado duelo Messi x Neymar, a estrela solitária do peixe certamente vai precisar de ajuda. E essa ajuda só pode vir de um talentoso meio-campista, que há meses vem devendo uma grande exibição: Paulo Henrique Ganso. Vamos torcer.