Passou o carnaval. Finalmente o ano vai começar.
Ou não...
Daqui a pouco
vem um novo evento que vai parar tudo e será determinante para o nosso futuro.
Não, não é a
Copa do Mundo. No meio do ano ela certamente vai parar novamente o país, mas quando passar
voltamos à nossa batalha diária.
Estou falando
das eleições. Sim, das eleições. Para presidente, governador, senador,
deputado...
Eu sei, é um
assunto chatíssimo. Mas... é o que temos para mudar alguma coisa neste país.
Infelizmente –
ou felizmente – não há solução fora do espectro político. Precisamos quebrar
esse estigma de que todo político é bandido, que o melhor é anular o voto, que
quanto pior melhor, que pessoas de bem não entram na política.
Pensando dessa
forma não estamos entregando o ouro ao bandido; estamos deixando o ouro
permanecer com ele.
Mas seja honesto: afinal, você é mesmo contra a corrupção? Ou tão-somente contra a corrupção que não lhe beneficia?
Na hora de
votar, reflita se você está votando pelo país ou pela sua situação em
particular, ou pela sua família. E deixemos claro: não é errado nem egoísta
pensar em si, a não ser que você esteja passando por cima de valores éticos e
morais.
E não vote
nulo. Não pense que esse pseudo-protesto vai ajudar a nos tirar desse lamaçal.
Ah, você não
gosta de nenhum dos candidatos que estão colocados? Escolha o que você menos
desgosta. Mas não se omita. Vote!
Se cada um fizer a sua parte – por menor que ela seja – com trabalho,
seriedade e bons propósitos, chegaremos lá.
Para isso é preciso perseverar. Não é difícil ter rompantes
de mudar o mundo. Mas acordar cedo dia após dia, respirar fundo e ir à luta, não
é para todo mundo. E é o que faz a diferença!