Na
TI de hoje, especialmente para uma empresa com as características de um grande
banco, o negócio não pode esperar. Portanto, é natural que o desenvolvimento de software trabalhe quase sempre com prazos exíguos.
Nesse
contexto, qualquer processo declarado, por mais enxuto que seja, é visto como
um transtorno. Num cenário de restrição extrema, o único artefato indispensável
tende a ser o código em si, o sistema.
A
área de TI deve perseguir obstinadamente o objetivo de entregar tempestivamente,
mas com qualidade, a solução que permita à empresa realizar negócios.
Para
tanto, é imperioso racionalizar os processos. A base acadêmica é
importantíssima, mas ela deve ser adaptada às especificidades de cada organização.
Outro
aspecto relevante é a retroalimentação dos processos, por parte de quem os executa.
Por mais competente que seja a área normatizadora, nem sempre aquilo que ela
declara se mostra efetivo ao ser aplicado à realidade, e é aí que o feedback se faz necessário.
O
mais importante é nunca perdermos de vista que processos, padrões e artefatos
não são um fim em si mesmo, mas devem sempre estar a serviço de um objetivo
maior. Mas precisamos pensar a TI além do cenário de curto prazo.
Para
perpetuarmos nossa área, faz-se necessário reter conhecimento e construir
sistemas robustos, estáveis, com documentação necessária e suficiente. Nem mais
nem menos.
A
documentação de um sistema é útil se ela espelha fielmente sua arquitetura e
funcionalidades, além de poder ser efetivamente reusada em intervenções
futuras.
Um
ambiente produtivo estável libera mão-de-obra de manutenção para o atendimento
de novas demandas, aumentando a agilidade e a própria imagem da TI junto à
organização. Precisamos encontrar o ponto de equilíbrio entre entrega e
controle. Esse é o nosso desafio.
Parece
óbvio, e é. Mas não é fácil.
Certíssimo!
ResponderExcluirOdalis, muito obrigado pela visita! Volte sempre! Vou tentar postar mais sobre a nossa área. Grande abraço!
ResponderExcluirMuito bom Serjão!
ResponderExcluirAbraço.
Valeu, Edu! Grande abraço!
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