
Resumindo: uma das melhores
pessoas com quem trabalhei na vida. Comprometida, preocupada com os destinos da
nossa área, da nossa empresa.
Batalhei pela sua promoção. Se
não fosse nesses termos (uma ascensão) eu nunca a teria liberado. Porque é esse
tipo de funcionário que leva a empresa pra frente, que quando vê alguma coisa
com a qual não concorda, não se intimida porque está diante do chefe.
Não confundir, em
hipótese alguma, com o “nuvem negra”, aquele que reclama o tempo inteiro, que
está sempre culpando o outro pelos problemas do trabalho, que se considera o
maioral, o injustiçado, que está sempre contando vantagem pelos corredores, em
altos brados, mas trabalhar para mudar o que está errado, agir positivamente, que
é bom, nada...
Mas existe um tipo ainda pior: o
subserviente, aquele que está sempre com um sorriso no rosto, concordando com tudo,
notadamente com quem está acima hierarquicamente. Às vezes, é até divertido
acompanhar isso numa reunião. O cara não sabe nem do que se trata, mas concorda
com ardor, com veemência!
Agora, se alguém “inferior” se
atravessa no seu caminho, ele procura uma oportunidade para desqualificá-lo,
para utilizá-lo como “escada” para se promover, geralmente de forma irônica. E
o que é pior: muitas vezes, a miopia corporativa faz com que essa figura passe
por um grande profissional e consiga galgar posições dentro da organização.
Isso porque muito chefe adora uma babação e acredita num marketing rasteiro, superficial, sem conteúdo.
Voltando à minha indócil gerente:
sua promoção é um sopro de esperança, é a renovação da crença de que a minha
empresa valoriza aquilo que realmente precisa ser valorizado: a seriedade, o trabalho duro,
o profissionalismo.
Direto ao ponto! É dureza, mas é verdade.
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