A Copa Sulamericana mostrou a
fragilidade do atual futebol brasileiro. Os times que chegaram à segunda fase
da competição estão, em sua maioria, brigando pela ponta no nosso campeonato,
mas tiveram participação pífia na disputa continental. Assim é que São Paulo,
Botafogo e, principalmente, o Flamengo, foram vergonhosamente eliminados por
seus rivais paraguaios, colombianos e chilenos, respectivamente. O Vasco
passou, mas o fez tomando seis gols de um time de várzea, três na Bolívia e três na volta.
O maior fracasso foi, sem dúvida, o
rubro-negro carioca, talvez o melhor elenco do futebol brasileiro - pelo menos o
mais caro. No primeiro jogo, em casa, time completo, conseguiu cair de quatro
para “La U”. A
Universidad de Chile poderia ter feito o dobro, tal o seu domínio. E não foi a
circunstância do placar que fez o Flamengo se abrir e tomar a goleada. Desde o
primeiro minuto a equipe brasileira foi sufocada. Os chilenos perderam uma
infinidade de gols – um pênalti, inclusive – e foram garfados, tanto na anulação de
um gol legal quanto na injusta expulsão de um jogador. Perdoem o trocadilho,
mas o time de Lorenzetti deu um banho. Foi uma calamidade.
Para chegar ao título, o Vasco agora tem que
passar pelo fraco Universitário (Peru) e, na sequência, a projeção é que encare
a perigosa Universidad de Chile na semi e o sempre enjoado Vélez Sarsfield na final.
Voltemos à reta final do campeonato
brasileiro. Emocionante, indefinido, mas de baixo nível
técnico, ao contrário do que querem nos vender os cronistas esportivos.
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